No seguimento do post da semana passada alusivo à importância de utilizar os movimentos do Levantamento Olímpico no treino de força, hoje gostaria de partilhar convosco a história do maior halterofilista português de todos os tempos, Silvestre Fonseca, hoje com 72 anos, numa excelente reportagem exibida pela Sport TV no final de 2010.
Quem ainda pensa que o treino de força e que este tipo de movimentos pode fazer mal à saúde (isto para o caso que não tenham tido oportunidade de ler o artigo da semana passada) aqui está uma prova bem viva que essa é uma falsa questão.
Esta reportagem serve de exemplo para todos aqueles profissionais e entusiastas do exercício físico que pensam que as pessoas mais velhas não podem levantar pesos e que só podem treinar sentadas nas máquinas ou fazer Pilates (sem ofensa para os profissionais do Pilates). A idade é apenas um número e as capacidades físicas (força, velocidade, resistência e flexibilidade) podem ser treinadas em qualquer momento das nossas vidas.
Enquanto a maioria das pessoas da sua idade (por exemplo os nossos avós) anda a jogar às cartas e ao dominó nos parques, este senhor anda a levantar pesos! Não sei o que vocês pensam mas esta última atividade parece-me ser mais benéfica.
A reportagem está dividida em quatro partes. Vejam até ao fim e, se possível, partilhem com os vossos contactos.
Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:
Parte 4:
Gostava de ouvir os vossos comentários.
Até breve!
Pedro Correia
Mais uma grande reportagem da ReportTv que por acaso me tinha passado em claro. Obrigado por este post.
Parece-me sem duvida importante que a tal falsa questão a que te referes, seja subvertida, seja vista de outro ponto de vista…contrariando aquilo que a mãe de Silvestre Fonseca também refere (ao min. 7 da 1ª parte): “…o que é preciso é ter saúde e para o que ele faz é preciso ter saúde, se estiver doente já não tem vontade de fazer essas coisas…”. NÃO!!! É precisamente o oposto. Este homem é com certeza muito mais saudável porque para além de fazer exercício constantemente, tem um estilo de vida saudável, mantém-se ocupado e activo diariamente, mantendo uma lucidez e uma pro-actividade fantásticas.
Nem sequer vou tocar no assunto de não se lembrar de ir ao médico em 20 anos…porque isso é mais uma prova cabal de que a act. física e o trabalho de força realizados de forma adequada, nunca poderão ser vistos como nocivos para a obtenção de um tipo de vida mais saudável…Aliás, penso que a força, em particular, é a base para tudo e é uma capacidade que vamos perdendo muito rapidamente na idade adulta e que se não for treinada, nos deixa cada vez mais debilitados e com susceptibilidade de ter lesões.
Cumprimentos e continuação de bom trabalho
Obrigado Miguel pelo comentário. Sem dúvida, um exemplo para todos nós.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Correia
Sinto-me “obrigado” a deixar aqui um post para te sintas apoiado Pedro, neste excelente trabalho de divulgação da ciência da actividade física e de descontução/destruição de alguns dos seus mitos. Também sou adepto da corrida, que também atravessa uma intensa fase de renovação, e apoiando o colega que postou acima, cito uma frase do Chris Mcdougall no seu muito aconselhável Born to run “não se deixa de correr porque se fica velho, fica-se velho porque se deixa de correr”. Continua o bom trabalho, tens a minha atenção e apoio.
Rui Ralha
Olá Rui e obrigado pelos comentários.
Por acaso esse é um dos livros que ando a ler nos meus tempos livres e de facto a forma como o autor relata a sua experiência e conta-nos a história daqueles corredores de outro mundo é fantástica.
Melhores cumprimentos,
Pedro Correia.